quarta-feira, 24 de julho de 2013

ilusão

                                                                 coisas do coração


  Nossos sentimento sempre é ligada a uma pessoa, seja ela homem ou mulher.
  Há sempre uma forma de se expressar o que sentimos; raiva, ódio,alegria, felicidade e amor...
Amor que palavra pode definir esse sentimento, sentimento ao qual pode nos dar felicidades em nosso dia a dia, ou tristeza...essa tristeza que consumi nosso pensamento.Destroem  aquilo que planejamos, nos deixam infelizes.
Quem já não passou por isso?
O lado bom disso é que o melhor remédio para a infelicidade é o Tempo. Só ele pode nos confortar e aliviar a dor que sentimos de um abandono, de uma rejeição, de um relacionamento frustrado.
Só o tempo cicatriza as dores deixada em seu peito.
Então paciência e espere...um dia passa e você perceberá que estará curado, e uma nova vida espera por você.

                                                                 coisas do coração


  Nossos sentimento sempre é ligada a uma pessoa, seja ela homem ou mulher.
  Há sempre uma forma de se expressar o que sentimos; raiva, ódio,alegria, felicidade e amor...
Amor que palavra pode definir esse sentimento, sentimento ao qual pode nos dar felicidades em nosso dia a dia, ou tristeza...essa tristeza que consumi nosso pensamento.Destroem  aquilo que planejamos, nos deixam infelizes.
Quem já não passou por isso?
O lado bom disso é que o melhor remédio para a infelicidade é o Tempo. Só ele pode nos confortar e aliviar a dor que sentimos de um abandono, de uma rejeição, de um relacionamento frustrado.
Só o tempo cicatriza as dores deixada em seu peito.
Então paciência e espere...um dia passa e você perceberá que estará curado, e uma nova vida espera por você.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

central de material e esterilização

Central de Material e Esterilização

DEFINIÇÃO

Juliana Capellazzo Romano*
Maria Cristina Ferreira Quelhas**

      A Central de Material e Esterilização (CME) é a área responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais médico-hospitalares (1). É na CME que se realiza o controle, o preparo, a esterilização e a distribuição dos materiais hospitalares (2).
      A CME pode ser de três tipos, de acordo com sua dinâmica de funcionamento (3):
    
descentralizada : utilizada até o final da década de 40, neste tipo de central cada unidade ou conjunto delas é responsável por preparar e esterilizar os materiais que utiliza;
  
semi-centralizada : teve início na década de 50,  cada unidade prepara seus   materiais, mas os encaminha para serem esterilizados em um único local;
  
centralizada: utilizada atualmente, os materiais do hospital são processados no mesmo local, ou seja, os materiais são preparados, esterilizados, distribuídos e controlados quantitativa e qualitativamente na CME.
     A CME centralizada apresenta inúmeras vantagens, das quais podem-se destacar: a eficiência, a economia e a maior segurança para a equipe e para os clientes (2).


* Aluna do 4o ano de Graduação em Enfermagem - UNICAMP e bolsista de iniciação científica da FAPESP
**Enfermeira, Especialista em Central de Material Esterilizado e Centro Cirúrgico, Supervisora Técnica da CME do Hospital de Clínicas da UNICAMP
ORIENTADORA: Profa. Dra. MARIA HELENA BAENA DE MORAES LOPES - Professora Assistente Doutora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP

Referências Bibliográficas
(1)  TLUSTY, F.R.O.  O uso de detergentes enzimáticos na limpeza de artigos médicos-cirúrgicos. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico – SOBECC. v.1, no1, abr/jun. 1996.
(2)  SALZANO, S.D.T.; SILVA, A.; WATANABE, E.  O trabalho de enfermeiro no centro de material. Rev. Paulista de Enfermagem. São Paulo, 9(3): 103-108, set/dez, 1996.
(3)  SILVA, M.A.A.; RODRIGUES, L.R.; CESARETTI, I.U.R.  Enfermagem na Unidade do Centro Cirúrgico. São Paulo, E.P.U., 1997.


Objetivos da Enfermagem em Central de Material e Esterilização

Juliana Capellazzo Romano*
Maria Cristina Ferreira Quelhas**

    O serviço de Enfermagem em Central de Material acredita na segurança da Esterilização como garantia de bom atendimento aos pacientes. O enfermeiro possui papel fundamental no gerenciamento do setor e coordenação das atividades, pois é o profissional que detém o conhecimento de todas as técnicas e princípios de Enfermagem, atuando na conscientização da equipe no desenvolvimento das normas e rotinas, e alertando quanto à importância na execução das técnicas corretas em todas as atividades, à assistência prestada ao cliente.

Outros objetivos


  Fornecer o material esterilizado a todo hospital;
  Promover a interação entre as áreas: expurgo, preparo e montagem de instrumental;
  Adequar as condições ambientais às necessidades do trabalho na área; 
  Planejar e implementar programas de treinamento e reciclagem que atendam às necessidades da área junto à Educação Continuada;
  Promover o envolvimento e compromisso de toda a equipe com os objetivos e finalidades do serviço;
  Favorecer o bom relacionamento interpessoal;
   Prover materiais e equipamentos que atendam às necessidades do trabalho na área.


* Aluna do 4o ano de Graduação em Enfermagem - UNICAMP e bolsista de iniciação científica da FAPESP
**Enfermeira, Especialista em Central de Material Esterilizado e Centro Cirúrgico, Supervisora Técnica da CME do Hospital de Clínicas da UNICAMP
ORIENTADORA: Profa. Dra. MARIA HELENA BAENA DE MORAES LOPES - Professora Assistente Doutora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP



http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/setcme.htm

http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/esteril1.htm

Esterilização em Panela de Pressão

Juliana Capellazzo Romano*

MATERIAL NECESSÁRIO
    Panela de pressão de 3, 4 ou 4 ½ litros;
    500ml de água;
    cesta de metal ou suporte improvisado com 6cm de altura;
    Cesta de metal com as seguintes medidas:
    Suporte improvisado: lata cortada com 6cm de altura com o fundo perfurado com orifícios de 0,3cm de diâmetro. Exemplo: uma lata de achocolatado com fundo perfurado com um prego. Esta lata é colocada emborcada no interior da panela.
    artigo a ser esterilizado.

PROCEDIMENTOS
    1. Lavar a panela, utilizando água, sabão ou detergente, e esponja.

    2. Selecionar os artigos que requerem o mesmo tempo de esterilização, devidamente acondicionados e identificados.
    Verificar quadro.

    3. Colocar a água.
    4. Colocar o suporte no interior da panela. Entre o suporte e a água deve-se deixar no mínimo, 3cm.
    5. Colocar o material sobre o suporte. Dispor o material de modo a facilitar a circulação do vapor, utilizando no máximo 85% da superfície do suporte.

    6. Fechar a panela e colocar a válvula na tampa. Verificar as condições da borracha para que se tenha uma boa vedação.
    7. Colocar a panela sobre a chama intensa. Aguardar a saída de jato de vapor contínuo.
    8. Diminuir a intensidade do fogo e marcar o início e o fim do tempo de esterilização:
      • 15 minutos para material de superfície, como seringas, agulhas e pinças;
      • 30 minutos para material de densidade, como gaze e tiras.

      9. Ao final do período, desligar o fogo. Deixar a panela sobre o fogão, aguardar o desaparecimento da pressão da panela.
      10. Retirar a válvula e manter a panela fechada por 10 minutos aguardando a secagem fechada.

      11. Abrir a panela, colocando a tampa sobre a mesma, deixando apenas uma fresta. Aguardar 10 minutos para completar a secagem.
      12. Retirar o material, colocar sobre uma superfície seca, não metálica, para evitar a condensação do vapor.

      13. Anotar a data da esterilização e a data limite de validade do pacote.
      14. Estocar de preferência em armário fechado, em ambiente limpo e seco e de acesso restrito.


    OBSERVAÇÃO
      Algumas vezes, quando a temperatura ambiente é baixa e a umidade do ar alta, os pacotes colocados na parte central do suporte podem permanecer úmidos; deve então ser realizado o seguinte procedimento:

        retirar a cesta ou suporte com o material;
        desprezar a água restante;
        recolocar a cesta e aquecer a panela (aberta ou semi-aberta) em fogo moderado, por mais 5 minutos.

      Embora não seja possível a esterilização de grande quantidade de material, a esterilização através da panela de pressão segue os princípios da esterilização por autoclave, e é eficiente e simples, podendo ser realizada em pequenos consultórios médicos ou odontológicos, pequenos centros de saúde, farmácias e até mesmo no domicílio.

       
       
      enfermagem@hospvirt.org.br

      * Aluna do 4o ano de Graduação em Enfermagem - UNICAMP e bolsista de iniciação científica da FAPESP
      ORIENTADORA: Profa. Dra. MARIA HELENA BAENA DE MORAES LOPES - Professora Assistente Doutora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP

      Referências Bibliográficas
      WERNER, D. Onde não há médico: manual para aqueles que vivem e trabalham no campo. 5.ed., São Paulo: Paulinas, 1977.

      Cuidados com objetos e roupas contaminados no domicílio

      Juliana Capellazzo Romano*

      ROUPAS
        As roupas que estiverem sem secreção podem ser lavadas junto com as roupas de outras pessoas.
        As roupas com secreção, urina, fezes ou sangue de portadores do HIV ou com AIDS devem ser lavadas SEPARADAMENTE e com uso de luvas de borracha.
      J As roupas com secreção devem ser fervidas por 10 minutos antes de serem lavadas; aquelas que não desbotam ou as que forem brancas podem ser colocadas de molho em solução de água com cândida (água sanitária).

      TALHERES
        Os copos e talheres que foram utilizados por portadores do HIV ou com AIDS, não necessitam ser separados. Podem ser lavados com os demais apenas com água e detergente.
      MATERIAIS CORTANTES
      Os materiais cortantes, como lâminas de barbear, agulhas, ampolas, contaminados ou não, devem ser levados ao serviço de saúde mais próximo de sua casa para serem devidamente descartados. Para levá-los, eles devem ser colocados em latas ou vidros com tampa.
      BANHEIRO
        J
      O portador do HIV ou a pessoa com AIDS pode utilizar o mesmo banheiro da família. Este deve ser limpo diariamente.
        J
      Se houver sangue, fezes, urina ou secreção fora do vaso sanitário, limpar o local com água e sabão e depois desinfetar com água sanitária (cândida).
      OBSERVAÇÃO
        Os panos utilizados na limpeza de secreções devem ser descartados ou deixados de molho na água com cândida durante 30 minutos e depois lavados com água e sabão para que possam ser reutilizados.
      DICAS PARA PORTADORES DE HIV/AIDS - Proteja-se de infecções
        J
      Ao realizar a limpeza de banheiro e cozinha tome alguns cuidados utilizando sempre materiais descartáveis e separando os utilizados na cozinha daqueles utilizados no banheiro. Lave as mãos com freqüência.
        J
      Evite fontes que possam ser de infecção como lavanderias públicas. Se esta for ser utilizada, escolher uma com tampa na parte superior, pois os germes podem se acumular em máquinas com tampa frontais.
       
       
      enfermagem@hospvirt.org.br
       
       
      Perguntas e Respostas

      * Aluna do 4o ano de Graduação em Enfermagem - UNICAMP e bolsista de iniciação científica da FAPESP
      ORIENTADORA: Profa. Dra. MARIA HELENA BAENA DE MORAES LOPES - Professora Assistente Doutora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP

      Bibliografia Consultada
        BRITO, C. M.; CRUZ, K.C.T.; ROCHA, R.M.; GALLANI, M.C.B.J.  Manual de orientação ao indivíduo com AIDS. Universidade Estadual de Campinas - Hospital das Clínicas - Unidade Leito Dia em AIDS.
        MITCHELL, J. Proteja seu sistema imunológico de infecções menores.


      Esterilização de instrumentais de manicure/pedicure

      Juliana Capellazzo Romano*

      Os instrumentais de uso em manicure e pedicure requerem esterilização devido ao risco que oferecem aos usuários de transmitirem doenças por meio de perfuração ou corte nos casos de acidentes com os materiais, pois, na maioria dos locais, os clientes não têm o hábito de levar consigo seus próprios instrumentos.
      Nestes estabelecimentos podem ser utilizadas pequenas autoclaves para a esterilização. Estes equipamentos são de tamanho bem reduzido, ideais para esterilização de quantidade pequena de material, como é o caso de salões de manicure e pedicure, consultórios médicos e odontológicos, pequenos centros de saúde e outros. Eles esterilizam a uma temperatura de 134oC em 12 minutos (ciclo total de esterilização).
      O custo deste tipo de equipamento é relativamente baixo, variando em torno de R$ 2.000,00.
      Ver mais detalhes sobre esterilização em autoclaves em: esterilização por vapor saturado sob pressão.

      Outra opção de esterilização são as estufas – uso do calor seco. Os cuidados para este tipo de esterilização são melhor descritos em: esterilização por calor seco.
      Neste tipo de esterilização, deve-se utilizar o tempo de 2 horas a 160oC, para se atingir o vírus da hepatite e o HIV. Outro cuidado importante é o de não abrir a porta da estufa durante a esterilização.

      Pode-se ainda, em locais de poucos recursos, utilizar-se o método de esterilização com o uso da panela de pressão. Este método, embora não esterilize grande quantidade de material, segue os princípios da esterilização por autoclave, é eficiente e simples, podendo ser realizada até mesmo no domicílio. Veja como realizar e os cuidados a serem tomados: esterilização em panela de pressão.

      Comumente tem-se observado o uso de câmaras de luz ultravioleta. Este método utiliza radiação não-ionizante, é utilizada em algumas unidades de saúde, mas apresenta alguns inconvenientes como:
      • não tem poder de penetração no material;
      • só age sobre superfícies onde os raios incidem;
      • não atravessa tecidos, líquidos, vidros, nem qualquer tipo de matéria orgânica.
      A eficácia e uso da radiação ultravioleta depende de muitos fatores, dentre eles a presença de matéria orgânica, o tipo de microrganismo presente, a intensidade da radiação, a sujidade na superfície do material.
      Convém aqui salientar que alguns estudos relatam que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) é resistente à luz ultravioleta em doses muito mais altas do que a comumente utilizada em laboratórios, consultórios e salões de manicure e pedicure.
      Sendo assim, a radiação ultravioleta não é considerada um processo de esterilização. Ver mais detalhes em: esterilização por radiação não-ionizante.

      Cuidados importantes:

      Uma etapa IMPORTANTÍSSIMA que antecede a esterilização é a limpeza do material. Esta etapa deve ser muito bem realizada para que a eficácia da esterilização seja garantida. A limpeza deve ser feita com o uso de detergente neutro e uma escova (pode ser uma escova de dente) e deve-se atentar para os locais onde se acumula sujidade.
      Em casos excepcionais, onde não é possível a esterilização dos materias por nenhuma das formas acima descritas, pode se fazer uma desinfecção dos instrumentais da seguinte maneira: primeiramente realiza-se uma boa limpeza do instrumental, feito isso, fricciona-se álcool a 70 o no material por três vezes.

      Mesmo sendo possível a utilização dos métodos descritos, recomenda-se que cada cliente tenha seu instrumento, leve-o para a manicure ou pedicure quando for necessário seu uso e faça a limpeza de seu material com detergente e escova sempre que este for utilizado.

       
       
      enfermagem@hospvirt.org.br
       
       
      Perguntas e Respostas

      * Aluna do 4o ano de Graduação em Enfermagem - UNICAMP e bolsista de iniciação científica da FAPESP
      ORIENTADORA: Profa. Dra. MARIA HELENA BAENA DE MORAES LOPES - Professora Assistente Doutora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP

      Bibliografia Consultada

      (1)  ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (APECIH). Esterilização de Artigos em Unidades de Saúde. São Paulo, 1998.
      (2)  COSTA, A.O.; CRUZ, M.S.S.; MASSA, N.G. Esterilização e desinfecção:  Fundamentos básicos, processos e controles. São Paulo. Cortez, 1990.
      (2)  Relatório da OMS. Recomendações sobre métodos de esterilização e desinfecção ativa contra o Vírus da Imunodeficiência Humana
        PERGUNTAS E RESPOSTAS
        Juliana Capellazzo Romano*

        O que é esterilização ?
        Esterilização é a destruição de todas as formas de vida microbiana (vírus, bactérias, esporos, fungos, protozoários e helmintos) por um processo que utiliza agentes químicos ou físicos.
        A prática da esterilização visa a incapacidade de reprodução de todos os organismos presentes no material a ser esterilizado, causando a morte microbiana até que a probabilidade de sobrevivência do agente contaminante seja menor que 1:1.000.000, quando um objeto pode então ser considerado estéril. O parâmetro utilizado para o estudo microbiológico da esterilização é o esporo bacteriano (forma mais resistente aos agentes esterilizantes), ou seja, para se assegurar a esterilização de um artigo todos os esporos devem ser destruídos.
        Qual a importância da esterilização?
        A esterilização é importante pois através dela se consegue destruir microrganismos de objetos, roupas, equipamentos e outros materiais médicos que entram em contato direto ou indireto com pacientes, evitando assim a contaminação em procedimentos cirúrgicos, curativos, ou na realização de qualquer outro procedimento e evita a transmissão de doenças entre pacientes.
        Como realizar a esterilização de objetos utilizados em manicure?
        A esterilização de materiais utilizados em manicure/pedicure pode ser esterilizada com o uso de pequenas autoclaves, estufas ou ainda com o uso de panela de pressão. Para obter mais informações sobre estes métodos de esterilização clique aqui.
        Envie-nos suas questões, teremos satisfação em respondê-las.